Política Regalias

População se Indigna com Aumento de 18 Cadeiras na Câmara e Gasto de Mais de R$ 10 Milhões em Salários e Regalias

Decisão do Congresso ainda aguarda sanção do Presidente da República. Por: Flávia Acciarito

25/06/2025 22h59 Atualizada há 2 semanas
Por: Redação Fonte: Flávia Acciarito
Criação de Imagens realizadas por AI: por Flávia Acciarito
Criação de Imagens realizadas por AI: por Flávia Acciarito

A recente aprovação pelo Congresso Nacional da criação de mais 18 cadeiras para deputados federais gerou forte reação contrária entre a população brasileira. O aumento, que ainda depende da sanção do Presidente da República, significará um impacto de mais de R$ 10 milhões anuais aos cofres públicos apenas com salários, verbas de gabinete e outras regalias parlamentares.

O sentimento de indignação tomou conta das redes sociais e de manifestações populares. Em um país que enfrenta desafios graves nas áreas da saúde, educação e segurança, o aumento no número de parlamentares é visto como um retrocesso e um desrespeito ao contribuinte.

Segundo cálculos de especialistas em contas públicas, cada deputado custa em média aos cofres públicos mais de R$ 230 mil por mês, e o custo anual dos atuais 513 deputados gira em torno de R$ 1,4 bilhão. considerando salários, assessores, verba de gabinete, auxílio-moradia e demais benefícios. Com a inclusão de 18 novos membros, esse valor ultrapassará os R$ 10 milhões ao ano, sem considerar reajustes e despesas indiretas.

Organizações da sociedade civil e entidades fiscalizadoras também se manifestaram contrárias à medida. “Enquanto milhões de brasileiros sofrem com a precariedade dos serviços públicos e a fome volta a ser uma realidade em diversas regiões, a classe política decide aumentar seus próprios espaços e benefícios. Isso fo visto pela população uma afronta à moralidade administrativa.

A decisão, segundo líderes do Congresso, teria o objetivo de corrigir distorções na representação proporcional entre os estados. No entanto, a justificativa não convenceu a maior parte da população, que enxerga na medida mais um passo no inchaço da máquina pública e na distância entre os interesses do povo e os interesses políticos.

Agora, a proposta segue para a sanção do Presidente da República, que será pressionado pela opinião pública a vetar a medida. A sociedade civil organizada promete continuar mobilizada, exigindo responsabilidade fiscal e compromisso com as reais necessidades da população brasileira. E as reais necessidades do povo, como ficam?

Colunista Flávia Acciarito
Sobre Colunista Flávia Acciarito
Dir. APREM Desenvolvimento Humano e Empresarial, APREM Comunicação. Especialista em Pedagogia Empresarial, Compliance e Gestão de Riscos. Implantação de Recursos Humanos em pequenas e médias empresas. Processos Seletivos. SIPAT. Implantação de Políticas e cargos e salários. Implantação 8S. Desenvolvimento de Novos Negócios. Estudiosa da PNL. Palestrante. Árbitra e Perita judicial. Embaixadora da Paz pela FEBACLA- Federação Acadêmica das Ciências, Letras e Artes.
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