A transformação digital na saúde traz inúmeras promessas para melhorar o acesso e a qualidade do cuidado, mas precisamos garantir que esses avanços beneficiem a todos, sem exceção. A equidade em saúde digital se torna um ponto central nesta jornada.
Ao integrarmos tecnologias como telemedicina, inteligência artificial e soluções digitais de monitoramento em saúde, é essencial que estas sejam acessíveis a diferentes grupos, inclusive aqueles mais vulneráveis ou historicamente marginalizados. A democratização dessas ferramentas exige esforços direcionados para superar barreiras como a falta de conectividade, a alfabetização digital limitada e o acesso desigual aos dispositivos tecnológicos.
A equidade em saúde digital vai além de simplesmente disponibilizar tecnologias; ela se compromete com a criação de soluções centradas no usuário, culturalmente competentes e com políticas que promovam a inclusão de todos.
Nosso objetivo deve ser construir um sistema de saúde que não apenas trate de maneira igual, mas que reconheça as necessidades únicas de cada grupo para promover um cuidado realmente justo.
Garantir a inclusão digital é garantir saúde de qualidade. Este é um caminho complexo, mas fundamental para transformar realidades, gerar impacto social positivo e promover a saúde como um direito de todos, com ou sem tecnologia.
As Políticas de Promoção da Equidade em Saúde no Brasil são formadas por um conjunto de programas e ações governamentais de saúde, no âmbito do SUS, pensados para promover o respeito à diversidade e garantir o atendimento integral a populações em situação de vulnerabilidade e desigualdade social. Entretanto, apesar de sua existência há anos, o desafio de sua implementação ainda persiste, o que nos faz refletir sobre quais passos ainda devemos dar para que seja uma realidade.
Vamos continuar essa conversa? Como você vê o papel da equidade no avanço da saúde digital?
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