Geral Vinho

A Arte dos Aromas

Como Identificar e Apreciar os Diferentes Aromas no Vinho

17/07/2024 20h18
Por: Redação Fonte: Chef Bete Carneiro
A Arte dos Aromas

Os aromas do vinho são uma das características mais fascinantes e complexas desta bebida milenar. Cada garrafa, cada taça, conta a história única que desperta nossos sentidos e nos transporta para um mundo de nuances e sensações. Explorar esses aromas é como embarcar em uma jornada sensória, onde o olfato se torna nosso guia em um universo repleto de descobertas.

Os aromas do vinho têm origem em diversos fatores, que começam no vinhedo e se estendem até o processo de vinificação. A variedade da uva, o terroir (composição do solo, clima e topografia), e as técnicas empregadas na vinificação são elementos fundamentais que determinam os diferentes perfis aromáticos.

Os aromas do vinho se dividem em três etapas que são os aromas primários, aromas secundários e os aromas terciários.

Os Aromas Primários são os primeiros aromas, que está no cacho, é a característica de cada uva, é a personalidade da uva e, estão divididos em: frutados, vegetais e florais.

Já os Aromas Secundários são aromas que se desenvolve na elaboração do vinho (fermentação alcoólica ou e malolática) até seu engarrafamento. Esses aromas se definem como terrosos, microbiológicos (como fermento de pão) e também amadeirados.

E por fim, os Aromas Terciários são aqueles que se desenvolvem com o envelhecimento, o amadurecimento do vinho. São para vinhos de guarda, e podem evoluir seja na garrafa como também em madeira. Neste tipo de evolução do vinho não usamos mais termos como notas florais como fazemos nos Aromas Primários, o aroma passa de flores para bouquet.

No caso dos Aromas Terciários se identifica: aromas empireumáticos (notas carameladas e de cozimento reduzidos) como: shoyo, caramelo, chocolate. Aromas de animal evolutivo: bacon, carne curada, estábulo. E os aromas químicos como fósforo queimado, querosene, vinagre.

Para se conseguir identificar qualquer um dos aromas ligados ao vinho, é necessário recorrer a memórias olfativas, pois os aromas apresentados estão ligados com nossas experiências de vida, quando mais seu desenvolve o lado de memórias olfativas, mais fácil de fazer a identificação dos aromas ligados ao vinho.

A magia dos aromas no vinho reside na sua capacidade de surpreender e encantar. Cada garrafa é uma obra de arte líquida, com seu próprio conjunto de características aromáticas que refletem sua origem, sua história e o cuidado com que foi elaborada. Desvendar esses aromas é uma aventura que nos convida a apreciar a riqueza e a diversidade do mundo dos vinho.

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Colunista Elisabete Silva Carneiro (Bete Carneiro)
Sobre Colunista Elisabete Silva Carneiro (Bete Carneiro)
Enóloga | Sommelier | Gastrônoma | Enoturismo | Coach & Mentoria | Inteligência Emocional. Profissional com mais de 14 anos em Gastronomia, com especialização em Sommelieria, Confeitaria e Panificação, Negócios de Alimentos e Bebidas. Formação em Planner Coaching com foco em Resultados, Psicologia Positiva e conhecimento em Marketing Digital. Sólidos conhecimentos na área administrativa em educação (Coordenação de Curso e Pós-graduação), setor comercial e dinâmica em grupos em busca de resultados.
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